FIM DA LINHA

Netflix cancela Too Much, série de Lena Dunham que ninguém assistiu

Comédia que estreou em julho passou totalmente despercebida
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Megan Stalter em Too Much
Megan Stalter em Too Much

A Netflix decidiu cancelar Too Much, comédia romântica criada, dirigida e roteirizada por Lena Dunham que não correspondeu às expectativas. Multipremiada por Girls (2012-2017), a artista não conseguiu repetir sequer um pedaço do sucesso que alcançou na atração símbolo da HBO.

Ninguém assistiu à série Too Much. Por mais que tenha recebido uma ou outra avaliação positiva da crítica especializada, a comédia estreou em julho totalmente fora do radar. Só beliscou uma única vez o top 10 semanal da Netflix, com meras 1,9 milhão de visualizações em todo o mundo.

Para tentar amenizar o fracasso, Lena disse, durante um evento, que a trama não foi feita para ter múltiplas temporadas, sendo assim uma minissérie. Porém, admitiu que não dava mesmo para continuar, pois a história se esgotou: “Fizemos o que tínhamos de fazer, e parte do nosso trabalho é saber a hora de parar, de engavetar o projeto.”

Too Much, de fato, não faz frente a outras produções recentes que formam o portfólio de comédias bem-sucedidas da gigante do streaming, como Ninguém Quer, Um Espião Infiltrado e A Dona da Bola.

Essa série foi o primeiro projeto televisivo assinado por Lena Dunham desde 2018. A narrativa de Too Much segue a protagonista Jessica, vivida por Megan Stalter, extraída da comédia Hacks.

A personagem principal tem 30 e poucos anos, mora em Nova York, é viciada em trabalho, está lidando com o fim de um relacionamento que achou que duraria para sempre e, pouco a pouco, vai se isolando do mundo.

Com a cidade sempre remetendo a uma história dolorosa, a única solução é ir trabalhar em Londres, onde ela pretende levar uma vida totalmente solitária.

Lá, Jessica conhece um cara que parece ser uma verdadeira cilada. 

De repente, ela percebe que a conexão incomum entre eles é inevitável, mesmo trazendo mais problemas do que soluções. A questão que fica para eles é uma só: será que americanos e britânicos falam realmente a mesma língua?

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