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Não Diga Nada: elogiada série sobre conflito irlandês estreia no Disney+

Drama de forte impacto é baseado em histórias reais
DIVULGAÇÃO/FX
Cartaz de Não Diga Nada
Cartaz de Não Diga Nada

O Disney+ lança, nesta quarta-feira (11), a série Não Diga Nada, considerada uma das melhores do ano. Baseado em história real, o drama mergulha em um dos mais tensos conflitos geopolíticos do século 20, sobre a independência ou não da Irlanda do Norte em relação ao Reino Unido. Essa rixa belicosa, que resultou em várias mortes, durou cerca de quatro décadas, dos anos 1960 até 1998.

Todos os nove episódios de Não Diga Nada estão disponíveis na plataforma do Mickey Mouse.

A inspiração por trás da narrativa de Não Diga Nada vem de relatos de um livro. O começo de tudo se dá com o desaparecimento chocante de Jean McConville, uma mãe solteira de dez filhos sequestrada de sua casa, em 1972, e nunca mais foi vista viva.

Contando a história de integrantes do Exército Republicano Irlandês (IRA), o drama explora os extremos a que algumas pessoas chegam em nome de suas crenças, a maneira como uma sociedade profundamente dividida pode repentinamente cair em um conflito armado, a sombra que a violência radical faz sobre todos os afetados e os custos emocionais e psicológicos de um código de silêncio.

Não Diga Nada também traz o ponto de vista da Irlanda do Norte, de grupos que queriam a permanência do país no Reino Unido. Outros desejavam a união com a independente República da Irlanda

Essa discordância foi essencialmente sectária e ganhou dimensões étnicas. Por mais que não tenha sido um embate fundamentalmente religioso, havia uma divisão clara de protestantes (defensores da Irlanda do Norte) e católicos irlandeses a favor de uma Irlanda única e unida.

Para não ficar com cara de documentário do History Channel, Não Diga Nada vai além da questão geopolítica. Histórias viscerais são encenadas para ilustrar o conflito sob a perspectiva humana de quem, por ventura, virou apenas estatística.

Então, tem retratos sobre crianças que perderam a mãe, falsamente acusadas de vazar informações para os ingleses. Ou os combatentes paramilitares, assombrados pelo que fizeram. Isso adiciona nuances ignoradas quando esse assunto é debatido, seja na academia ou no meio jornalístico.

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