Análise: Leanne estreia na Netflix desafiando a extinção das sitcoms

Gênero marcante e histórico da TV americana, as sitcoms tradicionais estão correndo risco de extinção. Desafiando esse diagnóstico, a Netflix lança, na quinta-feira (31), a série Leanne, criada pelo rei das sitcoms, Chuck Lorre, o mesmo de clássicos como Two and a Half Men e The Big Bang Theory.

Não se faz sitcoms como antigamente, seja em qualidade ou volume. Para pegar um recorte recente, dos anos 1990 ou 2000, dezenas de sitcoms tomavam conta da grade de programação da TV aberta americana, atrações essas que eram exportadas para o mundo inteiro e fizeram história.

Seinfeld, Friends, Everybody Loves Raymond são alguns de vários exemplos.

Hoje, se conta nos dedos de uma mão quantas sitcoms estão no ar, aquelas séries de comédia gravadas como se fosse uma peça de teatro, com plateia ao vivo e múltiplas câmeras.

As sitcoms que resistem ao tempo são:

• A Boa Vizinhança (disponível no Brasil no Paramount+);
• Reparos em Família (Disney+);
• Happy’s Place (inédita);
• Georgie e Mandy (HBO Max).

Na temporada passada, foram canceladas Tribunal Noturno, Lopez vs. Lopez e Poppa’s House.

As outras comédias sobreviventes na grade de programação da TV aberta americana são as gravadas com câmera única, sem plateia: Abbott Elementary (Disney+), St. Denis Medical (Universal+), Ghosts (Paramount+). •

Leia no Diário de Séries: Conheça Leanne, a nova sitcom da Netflix criada por Chuck Lorre

João da Paz

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br