DOIS HOMENS E MEIO

Jon Cryer recebia um terço do salário de Charlie Sheen em Two and a Half Men

Revelação faz parte do documentário aka Charlie Sheen, disponível na Netflix
DIVULGAÇÃO/CBS
Jon Cryer (à esq.) com Charlie Sheen em Two and a Half Men
Jon Cryer (à esq.) com Charlie Sheen em Two and a Half Men

O documentário aka Charlie Sheen, lançado pela Netflix na última quarta-feira (10), tem “50 milhões de manchetes”, como disse o diretor Andrew Renzi. Uma das revelações do filme saiu da boca de Jon Cryer, que falou sobre a discrepância salarial na lendária sitcom Two and a Half Men (2003-2015), na qual atuava ao lado de Charlie Sheen.

Vencedor de dois Emmys pela comédia, defendendo o papel do hilário Alan Harper, Jon Cryer recebia um terço do salário que Sheen embolsava. Lembrando que Charlie, na época, detinha o recorde da TV americana como o ator mais bem pago de todos os tempos (salário por episódio).

Segundo Cryer, a diferença salarial ocorreu justamente no momento em que o astro atravessava uma fase turbulenta da vida pessoal. “Ele estava desmoronando em todos os sentidos e, mesmo assim, renegociava um contrato milionário para mais uma temporada do programa em que eu também atuava”, relembrou.

A situação foi comparada a uma estratégia política. Para ele, Sheen se comportava como o então líder norte-coreano Kim Jong-Il, que, ao adotar atitudes imprevisíveis, conseguia arrancar concessões de outros países. 

“Foi exatamente o que aconteceu. As negociações explodiram porque sua vida estava em ruínas. Enquanto isso, eu, que vivia um período tranquilo, de boa, acabei recebendo apenas um terço daquele valor”, afirmou.

O salário de Sheen, nos anos de 2010-2011, girava em torno de US$ 1,9 milhão por episódio, pouco antes de ser afastado da atração. Uma reportagem da revista The Hollywood Reporter, publicada no mesmo período, apurou que Cryer recebia cerca de US$ 620 mil por capítulo, número compatível com o que o ator expôs no documentário.

Sheen acabou internado em uma clínica de reabilitação em janeiro de 2011, o que levou à suspensão das gravações de Two and a Half Men. Em março daquele ano, o astro foi oficialmente demitido após ataques públicos ao criador da série, Chuck Lorre. 

Pouco depois, Ashton Kutcher foi escalado para substituí-lo como protagonista. 

Two and a Half Men permaneceu no ar durante mais quatro temporadas, encerrando sua trajetória em 2015, após 12 anos de exibição.

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