KODOKU

Glossário de Até o Último Samurai: guia para entender a nova série Netflix

Conheça detalhes da trama estilo battle royale
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Cena da série Até o Último Samurai
Cena da série Até o Último Samurai

Como se fosse Round 6 no Japão do século 19, a série Até o Último Samurai estreia na Netflix nesta quinta-feira (13) narrando uma jornada de sobrevivência. Em 1878, após o fim da Era Samurai, 292 samurais que caíram em desgraça são atraídos para um jogo no qual o último participante vivo ganha cem bilhões de ienes.

A batalha começa no Templo Tenryu-ji, em Quioto, um santuário espiritual histórico, e termina em Tóquio. Nesse embate misterioso e letal, só um deles vai sair vivo.

Baseada em um livro, Até o Último Samurai conta uma história ficcional sobre o Kodoku, jogo mortal que reúne guerreiros empobrecidos, sem status e proibidos de portar suas espadas nesse confronto sangrento. 

Com estética inspirada no cinema japonês clássico e no vigor das produções modernas, a série faz uso de termos que não são familiares para muitos espectadores brasileiros. Por isso, o Diário de Séries traz um glossário básico para facilitar o acompanhamento da trama. Confira:

Período Edo: era da história japonesa (1603–1868) em que o país foi governado pelo xogunato Tokugawa e pelos senhores feudais. Chegou ao fim após a Guerra Boshin, que abriu caminho para a Restauração Meiji.

Guerra Boshin: primeira grande luta entre as forças do xogunato e do imperador, travada entre 1868 e 1869. O conflito encerrou o Período Edo e deu início à Restauração Meiji. Shujiro, protagonista de Até o Último Samurai, lutou na Batalha de Toba–Fushimi durante essa guerra civil.

Kodoku: termo que se refere a um ritual do folclore japonês em que insetos são colocados em um frasco para lutar até a morte; o sobrevivente, supostamente dotado de um poder tóxico, é usado em práticas de magia sombria. É também o nome do jogo mortal que move a trama da série. Para vencê-lo, os participantes devem viajar de Quioto a Tóquio em um mês, passando por sete postos de controle. Em cada um, precisam apresentar um número específico de fichas de madeira, conquistadas ao matar outros competidores.

Restauração Meiji: processo de retomada do poder imperial em 1868, que marcou o fim do domínio de 265 anos do xogunato Tokugawa. O novo governo Meiji implementou rápidas reformas de modernização, aboliu o sistema feudal e retirou os privilégios dos samurais. Incapazes de se adaptar, muitos antigos guerreiros acabaram na pobreza. É nesse contexto histórico que se passa Até o Último Samurai.

Tenryu-ji: antigo templo zen localizado em Quioto, hoje considerado Patrimônio Mundial da Unesco. No final do século 19, foi usado como base militar pelo domínio de Chōshū durante o conflito contra as forças Tokugawa. Trata-se de um momento decisivo para a queda do xogunato e o início simbólico da Restauração Meiji. É nesse local histórico que o jogo Kodoku tem início.

Rota Tōkaidō: a mais importante das cinco rotas do Período Edo, ligando Quioto à atual Tóquio. Em Kodoku, os jogadores percorrem esse caminho, apresentando fichas nos postos de verificação das antigas cidades de parada (ou shukuba) para seguir viagem.

Xogunato Tokugawa: governo militar que comandou o Japão durante o Período Edo (1603–1868) e chegou ao fim com a Restauração Meiji.

Shukuba: cidades de parada situadas ao longo das principais rotas de viagem do Japão. Durante o Período Edo, serviam como ponto de descanso para civis e samurais, oferecendo hospedagem, alimentação e serviços de mensageiros. A rota Tōkaidō contava com 53 dessas cidades distribuídas ao longo de cerca de 480 quilômetros.

Samurai: a classe militar dominante do Japão feudal. Os samurais serviam a senhores feudais em troca de salários, prestígio social e cargos administrativos durante o Período Edo. Seu status foi abolido pelas reformas Meiji e, em 1878, o porte de espadas foi oficialmente proibido.

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