ANÁLISE

Favorita ou zebra? Como Adolescência entra na briga pelo Emmy de minissérie

Estão na corrida dramas de peso, tipo Pinguim, Disclaimer e Não Diga Nada
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Stephen Graham (à esq.) e Owen Cooper em Adolescência
Stephen Graham (à esq.) e Owen Cooper em Adolescência

Programa de TV mais comentado em todo o mundo atualmente, Adolescência (Netflix) se consolida como uma das atrações candidatas ao Emmy de melhor minissérie na edição deste ano, a de número 77. Agora, em qual prateleira o drama britânico visceral está? É uma das favoritas ou entra na corrida vestindo a pele de zebra?

Antes de tudo, vale registrar que a disputa pelo Emmy 2025 de melhor minissérie traz poucas produções dignas do prêmio. A peleja é bem menos acirrada do que a de anos anteriores. São cinco vagas a serem preenchidas, e podem concorrer atrações lançadas de 1º de junho de 2024 a 31 de maio deste ano. As indicações vão ser anunciadas em 15 de julho.

Sem dúvida, Adolescência é uma das favoritas para ganhar a estatueta de melhor minissérie. O drama é altamente técnico, com direção ímpar e muito difícil de fazer (todos os episódios em plano-sequência, sem cortes). Conta também com um ótimo roteiro e atuações espetaculares.

Porém, a minissérie a ser batida é Pinguim. Neste momento, o spin-off do filme Batman (2022), atração da HBO, é a líder nessa corrida. Lançada em outubro do ano passado, a história sobre o vilão do Homem-Morcego já ganhou 16 prêmios no circuito hollywoodiano.

Segunda prateleira
Abaixo dessas duas, se destacam quatro minisséries. Apesar da qualidade ruim e da construção narrativa manca, Disclaimer (Apple TV+) caiu no gosto dos votantes das premiações mais diversas, concorrendo como melhor minissérie no Critics Choice e Globo de Ouro.

Não Diga Nada (Disney+) é uma produção melhor do que Disclaimer e deve ser reconhecida pelos integrantes da Academia de Televisão americana, a organizadora do Emmy.

O drama jurídico Acima de Qualquer Suspeita (Apple TV+) também merece uma chance. Apresentando enredo envolvente, entregando uma reviravolta no final realmente inesperada, a minissérie foi bastante comentada durante o período de lançamento dos episódios.

Ainda inédita no Brasil, Longo e Claro Rio é uma boa aposta. O drama, baseado no best-seller homônimo de Liz Moore, é uma das minisséries mais quentes no mercado de distribuição internacional. O protagonismo é de Amanda Seyfried, indicada ao Oscar e vencedora de Emmy, na pele de uma policial.

Zebras
Mais midiática do que qualquer outra, Monstros: Irmãos Menendez (Netflix) tem pedigree para ser indicada, mas é nula a chance de levar a estatueta para casa.

Dia Zero (Netflix) montou um elenco superestrelado, talvez o de maior peso em comparação com a concorrência, porém joga contra o nível da trama, aquém do esperado.

Como não são tantas grandes minisséries na disputa, não seria surpresa se Ladrões de Drogas (Apple TV+) beliscasse uma das cinco vagas. A nova série do ator brasileiro Wagner Moura mistura comédia e ação criminal em narrativa bastante dinâmica.

*Minissérie programada para 4 de abril, Morrendo por Sexo é cotada para entrar nessa briga; tem o protagonismo de Michelle Williams, cinco vezes indicada ao Oscar e vencedora de Emmy… O mesmo vale para a sétima temporada de Black Mirror, que estreia no próximo dia 1o. 

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