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Fallout tem banho de sangue à la Tarantino, mas evita um tipo de violência

Base da série é o famoso e histórico game homônimo
DIVULGAÇÃO/PRIME VIDEO
Ella Purnell na série Fallout
Ella Purnell na série Fallout

A série Fallout banhou de sangue o Prime Video com sua estreia, na última quarta-feira (10). O drama retrofuturista fez jus ao fato de ser baseado no game homônimo, replicando em cena ações violentas corriqueiras dos jogos eletrônicos. A estética da violência em Fallout é absurda, tal qual um filme de Quentin Tarantino. Contudo, a atração determinou um limite que não iria cruzar na hora do combo tiro-porrada-bomba.

Os showrunners Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner falaram sobre a violência na série durante entrevista ao site The Hollywood Reporter. Isso porque, inevitavelmente, as cenas sanguinolentas chamam muito atenção, logo a partir do primeiro episódio. Tem garfo fincado em olho, corpo cortado ao meio por uma porta… e por aí vai.

Para Geneva, valia tudo, menos reproduzir um tipo de violência mais comum, próxima da realidade. Por isso de Tarantino veio a inspiração, de apostar no bizarro e inusitado. “Queríamos que a violência parecesse muito intensificada, bem no estilo Tarantino. Algo mais estilizado”, comentou.

“Então, qualquer coisa que tivesse um retrato muito real, qualquer coisa que parecesse muito real… essa foi uma linha que não ultrapassamos”, revelou a showrunner.

“Esta é uma adaptação de um videogame violento. A violência certamente faz parte do jogo e da mitologia por trás deste mundo. Queremos que [a violência] exista nesse outro mundo, o que é intencionalmente muito aumentado, extremado. Não é a violência do nosso mundo”, concluiu Geneva.

Fallout é baseada no histórico game homônimo, cuja primeira versão saiu em 1997. A narrativa é basicamente sobre uma história alternativa da Terra pós-apocalíptica. A série pode ser classificada como drama, sátira e ficção científica estilo faroeste.

A série retrata as consequências e avanços da tecnologia nuclear após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Disso surgiu uma sociedade retrofuturista e uma subsequente guerra por recursos. 

É uma história de quem tem e quem não tem em um mundo onde não há quase nada para se ter. Duzentos anos após o apocalipse, os habitantes dos luxuosos abrigos radioativos são forçados a retornar à paisagem infernal irradiada que seus ancestrais deixaram para trás. Eles ficam chocados ao descobrir um universo incrivelmente complexo, alegremente estranho e altamente violento esperando por eles.

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