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Era Uma Vez um Sonho, o filme da Netflix que é biografia de J.D. Vance

Longa conta com atuações de Glenn Close, Amy Adams e Gabriel Basso
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Glenn Close (à esq.) e Amy Adams no filme Era Uma Vez um Sonho
Glenn Close (à esq.) e Amy Adams no filme Era Uma Vez um Sonho

O senador americano James David Vance, conhecido como J.D. Vance, foi escolhido por Donald Trump para ser seu companheiro de chapa como candidato à Vice-Presidência dos Estados Unidos, na eleição deste ano. Autointitulado “conservador outsider”, Vance escreveu uma biografia que gerou um filme controverso na Netflix, produção que voltou aos holofotes quatro anos depois do lançamento.

Antes de ser alçado à fama pela série O Agente Noturno (2023-presente), da própria Netflix, o ator Gabriel Basso interpretou J.D. Vance no filme Era Uma Vez um Sonho (2020), projeto que contou com outros grandes nomes do mundo das séries, de Glenn Close (vencedora de três Emmys) a Amy Adams (indicada a dois Emmys).

O longa foi descrito como uma “biografia intensa que mostra o caminho de sobrevivência e os triunfos de três gerações de uma família”. A obra de Vance atingiu o topo na prestigiada lista de best-sellers do New York Times. A direção do filme teve a assinatura de Ron Howard (vencedor de Oscar) e a produção contou com Brian Grazer, outro vencedor da estatueta mais desejada do cinema.

Na narrativa, Vance (Basso) é um ex-fuzileiro naval do sul do Estado de Ohio e atual estudante de direito de Yale que está prestes a conquistar o emprego dos sonhos. Mas, por causa de uma crise familiar, é forçado a voltar à vida que tentava deixar para trás. 

Agora, ele precisará enfrentar a complexa dinâmica familiar, incluindo uma relação complicada com a mãe, Bev (Amy Adams), que luta contra um vício. Impulsionado pelas lembranças da avó Mamaw (Glenn Close), que o criou, J.D. percebe que, para realizar seus sonhos, ele precisará abraçar suas raízes.

Era Uma Vez um Sonho teve uma atuação forte do seu trio de protagonistas. As críticas negativas foram direcionadas ao diretor, por lamentar uma suposta crise na cultura americana dos brancos que fazem parte da classe trabalhadora. Alguns comentários apontaram que a película fez uma investigação rasa sobre a pobreza econômica sistêmica que afeta alguns americanos. 

Em entrevista ao site Entertainment Weekly, Howard respondeu essas e outras críticas dizendo: “Eu realmente sinto que eles [críticos] estão olhando para temáticas políticas com as quais podem ou não concordar. O que vi foi um drama familiar que poderia ser muito identificável. Se a pessoa for da região [onde a trama se passa], espero que ache [o filme] autêntico, pois esse foi o nosso objetivo e esforço. Senti que era uma ponte necessária para compreender que somos mais parecidos do que diferentes.”

No Brasil, o livro Era Uma Vez um Sonho foi lançado em 2017, publicação da editora Leya.

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