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Sede da Netflix; empresa sofreu baque por causa de demissões
O primeiro semestre de 2022 foi um completo desastre para a Netflix, nos departamentos de administração e recursos humanos. Após anunciar um balanço trágico dos três meses iniciais do ano, a empresa teve de agir com rigor e enxugou gastos no trimestre seguinte, resultando na demissão de 475 pessoas em todo o planeta. O resultado: foram gastos R$ 380 milhões só em indenizações aos ex-funcionários.
Esse dado está no balanço financeiro da Netflix do segundo trimestre, divulgado nesta semana, que é uma carta aberta aos investidores sobre os negócios da gigante do streaming. O exorbitante valor perdido por causa das demissões em massa mostra o quanto a companhia está enrolada em maus lençóis.
Spencer Neumann, diretor-financeiro da Netflix, assegurou no documento que não há previsão de mais cortes na força de trabalho neste ano. A cúpula da empresa prevê um segundo semestre mais positivo, projetando ganhar assinantes nos próximos meses, revertendo a fuga de clientes recente. A plataforma perdeu 1,17 milhão de assinantes somente em 2022.
A Netflix começou a onda de demissões em abril, rompendo vínculo com funcionários do departamento de marketing. Depois disso veio um corte de 150 pessoas, em maio. E no mês passado, 300 pessoas perderam emprego em todos os escritórios da empresa espalhados pelo mundo.