A produção brasileira DNA do Crime foi a série de língua não inglesa mais vista na Netflix durante a semana passada, entre os dias 13 e 19 de novembro. É apenas a segunda vez que uma série nacional alcança a primeira colocação no top 10 semanal da gigante do streaming. O drama policial repete o feito da quarta temporada de Sintonia, conquistado em julho.
Lançada no último dia 14, DNA do Crime registrou 6,5 milhões de visualizações (ou 50,8 milhões de horas assistidas) em todo o mundo, isso nos primeiros seis dias de disponibilidade. Entre as séries, levando em conta tramas de língua inglesa, só ficou atrás da sexta temporada de The Crown (11,1 milhões de visualizações ou 36,9 milhões de horas assistidas).
O desempenho de DNA do Crime foi impressionante. Conseguiu cravar espaço no top 10 de 71 países, sendo a número 1 no ibope não apenas no Brasil, mas também em 16 nações da América Latina e ilhas caribenhas, como Argentina, Paraguai, Jamaica e Uruguai. Foi também líder em quatro países e territórios africanos.
DNA do Crime é baseada em história real?
Com criação e direção do renomado pernambucano Heitor Dhalia (Arcanjo Renegado), DNA do Crime tem inspiração em crimes reais. A narrativa apresenta a história de um complexo trabalho de um grupo de agentes federais em uma investigação inédita, que culmina no início de um fio que desvenda, como nenhum outro, a construção de ações fora da lei no território tupiniquim. E apresenta a pergunta: DNA resolve assalto?
Após um roubo de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu empreendem uma apuração complexa. Seguindo a trilha de amostras de DNA coletadas, descobrem um caminho que conecta o crime no país vizinho com outros recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo bandidos das duas nações vizinhas.
Estrelada por Maeve Jinkings (Os Outros), Rômulo Braga (Rota 66), Thomás Aquino (Os Outros) e Pedro Caetano (Sentença), DNA do Crime traz muita ação, efeitos especiais e sequências de tirar o fôlego para abordar o mais sofisticado patamar do crime e da polícia no Brasil.
De um lado, uma polícia mais técnica e que usa a ciência forense, tipo CSI, para investigações bastante desafiadoras. Do outro, criminosos com métodos sofisticados de planejamento de assaltos, domínios de cidades e operações que levam anos e milhões de dólares de investimento.
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João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br