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8 séries true crime para maratonar após Monstros: Irmãos Menendez

Confira produções de alto nível espalhadas nos mais variados streamings
DIVULGAÇÃO/MAX/GLOBOPLAY/FX
Cenas de Amor e Morte (à esq.), O Jogo que Mudou a História e Em Nome do Céu
Cenas de Amor e Morte (à esq.), O Jogo que Mudou a História e Em Nome do Céu

Gostou de Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais? Não importa qual seja a resposta, o Diário de Séries indica oito séries true crime, disponíveis nos mais variados streamings, para você maratonar após a segunda temporada da atração da Netflix. Servem tanto para esquecer Monstros e ver algo melhor quanto para acompanhar outra história de crime real tão sinistra. Confira:

A Cidade É Nossa (disponível na Max)
Drama com elenco de primeira, reunindo atores do nível de Jon Bernthal e Josh Charles, A Cidade É Nossa aposta no realismo cru para expor o mecanismo de violência e corrupção policial na cidade de Baltimore (EUA) durante os anos 2010.

A base da trama é o livro We Own This City (nome da série em inglês), escrito pelo jornalista Justin Fenton, repórter do jornal Baltimore Sun que cobriu in loco como as ações do Departamento de Polícia local, visando combater a criminalidade, acabou aumentando a sensação de insegurança.

Amor e Morte (Max)
Com o protagonismo cirúrgico de Elizabeth Olsen, Amor e Morte retrata a história chocante de Candy Montgomery, dona de casa trivial dos anos 1980, no Texas (Estados Unidos), que ficou conhecida como assassina do machado após matar a amiga Betty de forma brutal.

O caso famoso terminou assim: Candy matou Betty e foi absolvida no tribunal, alegando legítima defesa. Assim, a ideia de Amor e Morte é traçar o que levou a assassinar a cometer tal ato, procurando dedicar cenas aos porquês.

Black Bird (Apple TV+)
A atuação primorosa de Paul Walter Hauser é um dos principais chamariz de Black Bird; ele ganhou Emmy, Globo de Ouro e Critics Choice pelo papel do serial killer e estuprador Larry Hall, acusado de matar 14 mulheres.

O enredo parte de outro ponto. Empresário e filho de um policial veterano, Jimmy Keene (Taron Egerton) começa a cumprir uma sentença de dez anos de prisão, por tráfico de drogas. Enquanto cumpre pena, James recebe uma proposta de liberdade condicional antecipada com a ressalva de que se mude para uma prisão povoada por criminosos perigosos e faça amizade justamente com Larry.

A missão de Jimmy é obter uma confissão do assassino (a polícia só localizou um dos corpos das mulheres que Larry matou). E isso tudo antes que o recurso para libertação do serial killer seja aprovado e ele volte às ruas.

Em Nome do Céu (Disney+)
Esta minissérie se enquadra na categoria “parece ficção, mas não é”. Liderada por Andrew Garfield em ótima fase, a trama policial de Em Nome do Céu apresenta um assassinato brutal que, supostamente, tem ligação com o movimento mórmon, isso logo no principal polo da religião nos EUA, em Utah.

O detetive Jeb Pyre (Garfield), que é mórmon, investiga o caso e começa a ficar abalado, questionando a própria fé, ao descobrir os fatos que pouco a pouco revelam segredos torpes sobre integrantes e líderes da Igreja dos Santos dos Últimos Dias.

O Jogo que Mudou a História (Globoplay)
A série brasileira O Jogo que Mudou a História aterrissa nos anos de 1970 e 1980 para contar como surgiram facções reais e o crime organizado no Rio de Janeiro, destacando, por exemplo, a origem do Comando Vermelho, chamado na trama de Falange Vermelha.

Apostando em uma violência visceral, o drama não foge do que aconteceu de fato: um rio de sangue surgiu de vários confrontos violentos entre a marginalidade e as forças policiais durante aquele período. A atração é marcada por cenas épicas de tiroteio e momentos de alta tensão.

Olhos que Condenam (Netflix)
Cortante, Olhos Que Condenam trouxe um dos casos mais problemáticos da Justiça americana, refletindo o preconceito racial presente na sociedade.

Cinco jovens pretos foram condenados por estuprar uma mulher, branca, no Central Park, em Nova York, em 1989. Eles foram coagidos a confessar um crime que não cometeram. Mesmo inocentes, ficaram anos encarcerados. Somente em 2014 que os cinco foram definitivamente exonerados do crime e receberam indenização milionária.

The Dropout (Disney+)
Essa série também tem lugar cativo na categoria “parece ficção, mas não é”. The Dropout, com Amanda Seyfried incorrigível, encena um caso inacreditável.

Lá em meados dos anos 2000, a jovem Elizabeth Holmes (Amanda) criou uma startup prometendo uma revolução absoluta para o mundo da medicina: realizar exames de sangue precisos, para detectar qualquer tipo de doença, usando apenas uma gota de sangue. 

Acontece que isso nunca foi possível ser feito, de fato. Mas ela, no meio do caminho, enganou todo mundo, de imprensa a investidores. O negócio chegou a valer US$ 9 bilhões. É um dos casos de fraude mais incríveis da história.

Unsolved (Netflix)
Direta ou indiretamente, o movimento do hip-hop é marcado por violência ao longo de sua história. Nada, porém, supera as mortes de Tupac Shakur e Christopher Wallace (mais conhecido como Notorious B.I.G.) ocorridas uma após a outra na segunda metade dos anos 1990.

A série Unsolved opta por dedicar boa parte da história a investigação do caso, ainda sem solução oficial. Ninguém sabe quem encomendou a morte deles nem o motivo delas. Ambos eram amigos, colaboravam em músicas e tudo mais… Porém, logo se tornaram símbolos de uma rixa que dividiu os Estados Unidos e o rap em dois.

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