ESTRATÉGIA VÁLIDA

Dias Perfeitos foge da estrutura padrão das séries para não ser só mais uma

Feito de forma diferente, drama brasileiro estreia no Globoplay na quinta (14)
DIVULGAÇÃO/GLOBOPLAY
Julia Dalavia e Jaffar Bambirra em Dias Perfeitos
Julia Dalavia e Jaffar Bambirra em Dias Perfeitos

Nova série brasileira do Globoplay, Dias Perfeitos estreia na quinta-feira (14) fugindo do padrão das séries para não ser só mais uma no meio da multidão. O suspense intenso, baseado no livro best-seller homônimo de Raphael Montes, o mesmo de Bom Dia, Verônica (Netflix), chega com estruturas diferentes na estética e no roteiro, tudo para chamar a sua atenção. É uma estratégia válida em um mercado saturado de opções.

A narrativa acompanha a história de Clarice (Julia Dalavia), uma jovem aspirante a roteirista, e Téo (Jaffar Bambirra), estudante de medicina que se apaixona por ela à primeira vista. 

Ao ser rejeitado, ele toma uma decisão para lá de radical: sequestrá-la, acreditando que, isolada do mundo, ela acabará se apaixonando por ele. O que se segue é uma viagem horripilante pelas belas paisagens do Rio de Janeiro.

A fotografia e os enquadramentos das cenas ajudam a compor a trama pelo ponto de vista de cada um dos personagens principais. Os movimentos de câmera foram escolhidos de acordo com a personalidade deles, refletindo suas intenções, sensações e ações.

A narrativa visual pensada para Téo foi determinada com movimentos precisos, explorando a frieza, obsessão, compulsão e perfeccionismo de suas atitudes. 

Já para Clarice, ora a direção optou por estabilizador de câmera mais vivo, ora pela câmera na mão; planos desenquadrados e lente macro, a fim de passar sensações de horror, confusão, medo, desespero e angústia.

Além disso, a obra traz uma narrativa dividida em quatro fases: Apresentação, Confinamento e Obsessão, Falsa Liberdade e Desfecho. Cada uma é marcada por uma evolução estética e emocional. 

Na fase inicial, os personagens e o cenário urbano são apresentados com uma atmosfera vibrante e realista, que aos poucos revela um tom inquietante.

“É uma ferramenta que usamos para guiar as escolhas visuais, sonoras e de atmosfera em cada etapa da história. Essa estrutura nos ajudou a construir uma narrativa que o espectador também sente, seguindo as transformações emocionais dos personagens”, explica a diretora Joana Jabace (Segunda Chamada).

Dias Perfeitos tem Claudia Jouvin (Sob Pressão) como autora responsável pela adaptação televisiva; Joana assina a direção geral. A série é composta por oito episódios, com os quatro primeiros disponíveis no dia da estreia.

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