Crítica: Long Bright River é um drama policial clichê salvo por atuação de Amanda Seyfried

O streaming Max lançou a minissérie Long Bright River, baseada no livro best-seller Longo e Claro Rio. É um drama policial clichê, com uma policial que investiga uma onda de crimes enquanto lida com problemas pessoais. Nós já vimos muito isso por aí… Mas o que salva aqui é a atuação digna de Emmy de Amanda Seyfried.

A atriz brilha na pele da policial Mickey, um papel bem diferente do que já interpretou durante a carreira. A personagem mergulha em casos de mulheres assassinadas ou desaparecidas que somem das ruas de um bairro pobre da Filadélfia, nos Estados Unidos, enquanto procura a irmã misteriosamente desaparecida.

Long Bright River tem um trunfo que é mostrar um lado dos EUA que muitas séries escondem, o lado da pobreza, da sujeira e do abandono. Esse é o cenário que Mickey transita a todo instante.

Pela performance nesse drama, Amanda tem plenas condições de beliscar uma indicação ao Emmy de melhor atriz protagonista de minissérie, prêmio que ela já ganhou em 2022, de forma incontestável, pelo true crime biográfico The Dropout.

Quem curte um bom drama policial, mesmo clichê, vai gostar de Long Bright River. 

Certas previsibilidades da narrativa não são tão ruins assim, pois a história tem substância. Por nada, vale a pena conferir para testemunhar mais um ótimo trabalho de Amanda Seyfried.

E para quem está interessado, o livro Longo e Claro Rio está disponível em português, uma publicação da editora Trama. •

João da Paz

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br