Baseada em uma história real trágica e escandalosa, a série espanhola Corpo em Chamas promete dar o que falar assim que estrear na Netflix, na sexta-feira (8). É a encenação de um caso policial, romântico e fatal que sacudiu a Espanha em 2017, gerando inúmeras teorias, reportagens especiais na imprensa e até documentários. No país ibérico, a expectativa é grande pelo lançamento do drama true crime: o trailer no YouTube, no canal Netflix Espanha, registra mais de 3 milhões de visualizações.
Antes da história real, confira a sinopse da série:
“Em Corpo em Chamas, tudo começa em maio de 2017. Os restos carbonizados do policial Pedro (José Manuel Poga) são encontrados dentro dos escombros de um carro, em Barcelona. A descoberta rapidamente cai na boca do povo, ainda mais depois que a investigação sobre o ocorrido começa a revelar uma rede de relações tóxicas, mentiras, violências e escândalos sexuais envolvendo Pedro e mais duas pessoas da polícia: Rosa (Úrsula Corberó) e seu ex-namorado Albert (Quim Gutiérrez).”
Na Espanha, o caso retratado na série da Netflix é chamado de Crimen de la Guardia Urbana (Crime da Guarda Urbana, em português). Isso porque as três pessoas principais desse caso trabalhavam na polícia de Barcelona, cujo nome oficial é Guardia Urbana de Barcelona.
Em 4 de maio de 2017, um ciclista encontrou um carro carbonizado perto do reservatório de Foix, nos arredores de Barcelona. O veículo estava totalmente destruído. No porta-malas, um corpo foi encontrado reduzido às cinzas, praticamente.
Porém, pelo número do chassi do carro, os investigadores conseguiram chegar ao seu dono. E por causa de uma prótese nas costas, que resistiu às chamas, foi possível identificar a vítima. O corpo era do policial Pedro Rodriguez, assim como o automóvel. A morte de Pedro ocorreu dois dias antes.
De imediato, as pistas apontaram para Rosa Peral, companheira de Pedro e também policial da Guardia de Barcelona, como a culpada pelo crime. Com o avançar da investigação, descobriu-se que ela não agiu sozinha, contando com a ajuda de seu amante, Albert López, outro policial da Guardia.
Rosa e Albert fizeram de tudo para enganar a polícia logo após matarem Pedro, como usar o celular dele para fingir que seguia sua vida normalmente, além de dar o truque da localização geográfica. Ela tentou incriminar o ex-marido, Javi (Isak Ferriz), que não gostava de Pedro, chegando a chamá-lo de psicopata.
Os três, Pedro, Rosa e Albert, formavam um triângulo amoroso que deu bastante dor de cabeça aos diretores da polícia da cidade espanhola, sendo fonte de vários conflitos. O rolo chegou a ter denúncias de pornô da vingança, feitas por Rosa. Fora isso, Pedro, a vítima, cumpria suspensão na época do crime, afastado por ter agredido um homem enquanto estava em serviço.
Durante as investigações, Rosa e Albert trocaram acusações, com um dizendo que o outro foi quem matou Pedro, isso inclusive sendo feito no dia da reconstituição.
Eles, porém, não conseguiram escapar. Em março de 2020, os dois foram declarados culpados por júri popular, condenados à prisão: 25 anos para Rosa, 20 para Albert. Também tiveram de pagar indenização ao filho órfão de Pedro e a familiares da vítima, valor total perto dos 885 mil euros. Além disso, após cumprirem as respectivas penas em regime fechado, vão ter de viver dez anos em liberdade condicional.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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