Continuação ou nova história? A chance real da 2ª temporada de Adolescência

Owen Cooper em cena de Adolescência

Máquina de bater recordes de audiência na Netflix, a minissérie britânica Adolescência dá os primeiros passos para ganhar uma segunda temporada. No caso, seria uma nova história ao invés de continuar a saga do garoto Jamie Miller (Owen Cooper) e sua família. As conversas sobre uma potencial nova leva de episódios já iniciaram. Assim, iria ser estabelecida uma atração tipo Monstros, pegando exemplo da própria gigante do streaming, que a cada temporada apresenta uma narrativa diferente.

Executivos por trás de Adolescência, Dede Gardner e Jeremy Kleiner, presidentes da produtora Plan B Entertainment, falaram pela primeira vez desde que o drama visceral virou sensação no mundo inteiro, alcançando, em menos de um mês, o posto de quarta atração de língua inglesa mais vista de toda a história da Netflix, atrás apenas de Dahmer, Stranger Things (quarta temporada) e Wandinha.

Em entrevista ao site Deadline, eles revelaram que estão conversando com o diretor Philip Barantini sobre a próxima empreitada da série. Dede disse que o papo está focando em como podem “ampliar a abrangência da trama, permanecendo fiéis ao seu DNA sem ser repetitivos.”

A esperança é de que Stephen Graham retorne, mesmo que como produtor (ele também foi o protagonista da minissérie, interpretando o pai de Jamie). Graham criou a narrativa de Adolescência em parceria com Jack Thorne.

Ao site Variety, Graham confessou que existe, sim, “a possibilidade de desenvolver outra história” para uma provável segunda temporada de Adolescência.

Legitimamente classificada como uma das melhores séries de 2025 (até agora), Adolescência chama a atenção por dois fatores principais: a direção ousada e a narrativa cortante.

A premissa é simples. No centro de tudo está Jamie Miller (Owen Cooper), garoto de 13 anos preso pelo assassinato de uma adolescente de sua escola. São explorados temas como família, bullying, incel, violência na infância, entre outros. Não é um caso baseado em fatos, mas tem inspiração na epidemia de crimes e ataques reais cometidos por jovens ingleses usando facas.

Com a assinatura do diretor Philip Barantini, cineasta especialista em produções no estilo plano-sequência, a minissérie gravou todos os episódios “ao vivo”, sem cortes. Para tanto, foram meses de ensaios e vários testes feitos até chegar ao resultado ideal, como visto na tela. Não há nenhum truque de edição para enganar o telespectador, foi tudo realizado sem cortes mesmo.

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