Série que custou US$ 300 milhões (R$ 1,46 bilhão) para a Amazon, Citadel não vingou nos Estados Unidos. Em contrapartida, o drama de ação e espionagem foi muito bem de audiência ao redor do mundo. Por isso Odetta Watkins, chefe de séries dramáticas do Amazon Studios, considera uma “vitória” a performance de Citadel no Prime Video desde a estreia na plataforma, em abril.
A executiva falou sobre o assunto no Banff Media Festival, evento de mídia internacional realizado entre os dias 11 e 14 de junho em Alberta, no Canadá. Em painel no último domingo (11), ela foi questionada se o desempenho fraco de Citadel nos EUA, fora da lista de séries mais vistas no ranking semanal da Nielsen, realmente importa para o Prime Video.
“Posso dizer que do ponto de vista criativo, para mim, é uma vitória, porque a série foi pensada para poder falar com o mundo todo. E conseguiu”, respondeu Odetta.
“Nenhuma série vai atingir todos os países ou regiões da mesma forma”, continuou. “Mas à medida que a franquia cresce, sinto que os números [de audiência] vão crescer ainda mais, inclusive nos EUA. O público vai começar a reagir de forma diferente assim que [a franquia] avançar.”
Pelo preço da série, é razoável crer que o Prime Video esperava certo sucesso nos EUA, mercado-chave para ter um retorno do investimento. Claro que se não fosse um hit internacional, o cenário seria pior. Mas não vingar em território americano, se contentando somente com o resto do mundo, não é um resultado ideal. É o que o Prime Video “tem para hoje”, como dizem por aí…
Citadel tem três spin-offs confirmados. O italiano, batizado de Diana, já ganhou até teaser e previsão de lançamento, para 2024. Vem aí um ambientado na Índia e outro no México.
A segunda temporada de Citadel, protagonizada por Priyanka Chopra Jonas e Richard Madden, está confirmada. Todos os episódios da nova leva vão ser dirigidos por Joe Russo, cineasta conhecido por filmes da Marvel.
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