DECISÃO DOÍDA

Cancelamento de NCIS: Hawai’i causa revolta geral e deixa elenco confuso

Único drama da franquia NCIS liderado por mulher termina após 3 temporadas
DIVULGAÇÃO/CBS
Vanessa Lachey em cena de NCIS: Hawai'i
Vanessa Lachey em cena de NCIS: Hawai'i

O cancelamento de NCIS: Hawai’i após três temporadas, decretado na última sexta-feira (26), até agora reverbera no mundo das séries. Durante todo o final de semana, elenco e integrantes da equipe de produção do drama policial expressaram revolta com a notícia que pegou todos desprevenidos. Afinal, trata-se de uma das 15 maiores audiências da TV aberta americana; no Brasil é atração do streaming Globoplay e canal AXN.

Porém, a rede CBS bateu o martelo e decidiu acabar com NCIS: Hawai’i; nos Estados Unidos, o último episódio vai ao ar no próximo dia 6. A quarta série da franquia NCIS estreou em 2021 e, pela primeira vez, trouxe uma protagonista feminina: Vanessa Lachey, intérprete da agente especial Jane Tennant.

“[Ainda] estou processando essa notícia ao lado da minha família”, escreveu a atriz, em post no Instagram. Ela publicou, mas rapidamente apagou, uma mensagem que dizia: “Destruída, confusa, pega de surpresa”.

O problema de NCIS: Hawai’i não foi ibope. A questão é que a rede CBS ficou sem espaço em sua grade de programação para estrear séries novas na temporada 2024-2025. Além disso, outra série da franquia NCIS vem aí, chamada de Origins (sobre a juventude de Leroy Gibbs). Hawai’i perdeu a vaga no horário nobre para abrir um lugar a ser preenchido por um programa novato.

Outras atrações foram vítimas de cortes na CBS neste ano, como CSI: Vegas e So Help Me Todd. Por isso, muitos telespectadores americanos pedem que a emissora volte ao passado e faça um horário nobre com séries aos sábados, faixa atualmente destinada a eventuais transmissões esportivas ou programas policialescos.

A atriz Tori Anderson escreveu, no X (antigo Twitter): “Estou tendo muita dificuldade em processar isso. Quero agradecer a todos os fãs. Meu coração está partido”. A intérprete de Kate, agente do FBI, ressaltou que o fim de NCIS: Hawai’i tem um peso negativo por ser “uma grande perda de representatividade [na TV]”. A personagem de Tori tinha um romance lésbico com Lucy Tara, vivida por Yasmine Al-Bustami.

Já Jason Antoon fez um desabafo, no Instagram, enfatizando que o mundo da TV americana pode ser cruel e difícil de entender. “Esse negócio é brutal e não faz sentido”, comentou.

A fala de Antoon ecoa porque não é só uma série capenga com índices ruins de audiência que acaba sendo cancelada. Mesmo produções com bons números e aceitação são retiradas do ar por causa de decisões tomadas pela turma engravatada de uma emissora que precisa reajustar a grade de programação. Isso faz parte dos negócios dentro do entretenimento televisivo.

A terceira temporada de NCIS: Hawai’i ainda não estreou no Brasil. O Globoplay anuncia, na própria página da série, que episódios inéditos vão chegar em breve.

O enredo do drama policial narra os trabalhos da equipe de Agentes Especiais do NCIS Pearl Harbor. São investigados crimes de alto risco envolvendo segurança nacional assim como busca por soluções dos próprios mistérios da ilha do Havaí.

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