REPRODUÇÃO/SHOWTIME
![A atriz Viola Davis na série The First Lady](data:image/svg+xml;base64,PHN2ZyB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHdpZHRoPSIxMjAwIiBoZWlnaHQ9IjkwMCIgdmlld0JveD0iMCAwIDEyMDAgOTAwIj48cmVjdCB3aWR0aD0iMTAwJSIgaGVpZ2h0PSIxMDAlIiBzdHlsZT0iZmlsbDojZmZmZmZmO2ZpbGwtb3BhY2l0eTogMC4xOyIvPjwvc3ZnPg==)
A atriz Viola Davis na série The First Lady
O canal americano Showtime decidiu cancelar a série The First Lady após a primeira temporada. A trama histórica sobre a vida das primeiras-damas dos Estados Unidos, disponível no Brasil no Paramount+, estreou com a expectativa lá em cima, mas não correspondeu. Atuações ruins e construção capenga da narrativa minaram a série.
The First Lady surgiu como uma produção para arrebentar no Emmy, ancorada por um trio de atrizes da mais alta prateleira de Hollywood. Acabou que a atração só beliscou três indicações no Oscar da TV deste ano, todas em categorias técnicas: figurino, penteado e maquiagem.
A proposta da série era contar, a cada temporada, jornadas diferentes de três primeiras-damas ao longo do tempo. Na leva de estreia, as escolhidas foram: Eleanor Roosevelt (interpretada por Gillian Anderson), anos 1930; Betty Ford (Michelle Pfeiffer), anos 1970; e Michelle Obama (Viola Davis), anos 2010. Esse 3 em 1 foi desnecessário.
Além de ser uma das piores atuações da carreira de Viola Davis, The First Lady ficará marcada por uma grande oportunidade perdida. Conceitualmente, a série apresentou um objetivo interessante, porém pecou na execução. Ficou claro que contar três histórias ao mesmo tempo não funcionou. Seria bem melhor se cada temporada fosse dedicada a uma única primeira-dama.