DIVULGAÇÃO/HBO
O ator Matt Smith na série A Casa do Dragão
O diretor Miguel Sapochnik, um dos showrunners de A Casa do Dragão (House of The Dragon), afirmou que a série derivada de Game of Thrones terá menos cenas de sexo do que a atração mãe. Momentos de carícias íntimas românticas ou ataques de violência sexual vão estar presentes, mas em uma quantidade bem menor em relação ao drama consagrado.
Durante entrevista ao site The Hollywood Reporter, Sapochnik afirmou que A Casa do Dragão vai “recuar” em comparação com Game of Thrones ao se tratar de sexo. O que colaborou para isso foi o fato de o sexo ser abordado com indiferença pela família Targaryen, núcleo central da trama. Apesar desse retrato, a vida sexual é potente em histórias paralelas, muito presente naquele mundo.
Miguel Sapochick deu mais detalhes sobre a abordagem desse tema em A Casa do Dragão, reforçando que a violência sexual ronda a história. “Procuramos mostrar isso com muito cuidado, sem fugir da raia”, revelou. “Na verdade, vamos jogar luz e debater esse assunto. Não dá para ignorar o fato de a violência ter sido perpetrada contra as mulheres pelos homens naquela época. Isso não deve ser minimizado ou glorificado.”
Game of Thrones penou com algumas cenas de sexo que geraram debates intensos, como o estupro marital sofrido por Sansa Stark (Sophie Turner), ato cometido por Ramsay Bolton (Iwan Rheon).
Série mais premiada da história, Game of Thrones ficou conhecida, principalmente lá na primeira temporada (2011), como quase um soft porn, devido à variedade e quantidade de cenas de sexo. A atriz Emilia Clarke foi a mais exposta do elenco, aparecendo nua constantemente na pele da personagem Daenerys Targaryen.
