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A Casa do Dragão: saiba tudo sobre Cregan Stark, o Senhor de Winterfell

O ator Tom Taylor (The Bay) interpreta o cabeça da Casa Stark
DIVULGAÇÃO/HBO
Tom Taylor em cena de A Casa do Dragão
Tom Taylor em cena de A Casa do Dragão

Na estreia da segunda temporada, A Casa do Dragão apresentou um lugar bastante conhecido dos fãs de Game of Thrones: Winterfell. A cena foi breve, contudo, e o público pode se conformar que não vai ter mais ação na capital do norte de Westeros. Ela apenas serviu para mostrar Cregan Stark (Tom Taylor), líder da Casa Stark.

A Casa do Dragão tem como inspiração o livro Fogo & Sangue, de George R. R. Martin. Mas a série da HBO praticamente ganhou uma vida própria, retratando muitas coisas que divergem da obra literária. Por isso, o que se sabe sobre Cregan, baseado no livro, pode não ser replicado na TV.

Segundo Ryan Condal, cocriador e showrunner do spin-off de Game of Thrones, a cena de Cregan com Jacaerys Velaryon (Harry Collett) foi simbólica, algo para levar o espectador instantaneamente para o mundo de Westeros logo nos primeiros instantes da nova temporada. Depois, a ação toda vai se passar longe de ali, com os Starks à margem, embora com influência.

No caso, Jacaerys voou com seu dragão, Vermax, até o gélido norte para assegurar que a Casa Stark será uma aliada dos Targaryens (time preto) contra o levante de Alicent (time verde) na chamada Dança dos Dragões. Como quem é familiarizado com o mundo de GoT sabe, os Starks sempre cumprem o prometido. E um juramento antigo garante aliança entre os Starks e os Targaryens.

O livro Fogo & Sangue dá detalhes do encontro entre Cragan e Jacaerys. Ambos fazem um acordo para que a futura filha de Jacaerys se case com o primogênito de Cregan. Além disso, o Targaryen fica um bom tempo em Winterfell, a ponto de se apaixonar por uma bastarda de lá, chamada de Sara Snow. Cregan obriga que os dois se casem, por mais que Jacaerys já tenha uma mulher, a lady Baela Targaryen (na série vivida por Bethany Antonia).

Em entrevista para o site Entertainment Weekly, Condal comentou que a cena em Winterfell teve o propósito de estabelecer Jace como um político capaz de fazer e nutrir alianças. “Eis o futuro do reino, os dois”, destacou. “O nome [do livro-base] é Crônicas de Gelo e Fogo, Targaryen e Stark. A cena é uma vitória política para Jace. E com ela apresentamos Cregar e entendemos o dilema dele com a temida chegada do inverno e a necessidade de liberar tropas para a batalha no sul.”

Por mais que o showrunner tenha decidido visitar Winterfell brevemente para se dedicar à guerra civil que toma conta dos Sete Reinos, os Starks são fundamentais em vários eventos da Dança dos Dragões, incluindo o pós-conflito. Cregar, por exemplo, é alçado ao cargo de Mão do Rei logo depois do confronto.

E justamente no começo de Game of Thrones, o Mão do Rei é um Stark: Ned, interpretado por Sean Bean. Ned é tataraneto de Cregar.

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