LIMITES DA CENSURA

Por que Pennywise é mais sangrento na TV do que no cinema?

Série da HBO sobre origem da entidade assustadora aposta no terror gore
DIVULGAÇÃO/HBO
Clara Stack em It: Bem-Vindos a Derry
Clara Stack em It: Bem-Vindos a Derry

Quem deu play no primeiro episódio de It: Bem-Vindos a Derry com conhecimento de causa, após ter visto os filmes It: A Coisa (2017) e It: Capítulo Dois (2019), logo percebeu que a série da HBO derrama mais sangue do que as produções do cinema. E isso vai ficar mais nítido com o avançar dos capítulos.

Ambientada em 1962, It: Bem-Vindos a Derry começa com um prólogo de tirar o fôlego: um garoto que tenta fugir da cidade é acolhido por uma família aparentemente comum, mas logo descobre tratar-se de uma das muitas faces da entidade monstruosa. 

Entre crianças inquietantes e uma cena de nascimento grotesca, a sequência inicial já estabelece o tom da série, mais crua e violenta do que qualquer adaptação anterior.

Os showrunners Jason Fuchs e Brad Caleb Kane, em entrevista ao site The Wrap, explicam que essa versão jovem da criatura é bastante faminta e selvagem. 

“Queríamos compreender melhor o que motiva esse ser e por que ele age dessa maneira”, contou Fuchs. A dupla aposta em um mergulho psicológico no personagem, explorando a dualidade entre Pennywise e Bob Gray, o homem por trás do palhaço, e investigando as razões que o levam a escolher Derry como seu campo de caça eterno.

Segundo Fuchs, essa busca por entender o monstro resultou em uma nova camada de horror. “Ele está mais voraz, mais humano e, ao mesmo tempo, mais aterrorizante. As cenas são mais físicas, mais diretas e, definitivamente, mais sangrentas”, afirmou.

A série gore também promete novas formas para o vilão, sem transformar sua presença em algo banal. O objetivo, na visão de Kane, era preservar o impacto de cada aparição e criar algo suficientemente original para convencer Bill Skarsgård a retomar o papel do temível palhaço. 

“Precisávamos dar novas dimensões a entidade Pennywise, integrá-lo a uma história que fizesse sentido para essa versão jovem. Queríamos mostrar como ele se tornou o avatar do palhaço”, disse o produtor.

A liberdade criativa proporcionada pela televisão, livre das restrições das classificações indicativas do cinema, permitiu à equipe explorar o terror em seu estado puro. “Podemos ir até onde quisermos. Não há conselho de censura nos limitando. E isso torna as cenas ainda mais intensas, logo a partir dos primeiros episódios”, completou Kane.

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