SERIAL KILLER

Ed Gein matou quantas pessoas? O que é real e ficção na série Monstro

Temporada sobre o notório assassino é destaque na Netflix
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Charlie Hunnam em cartaz de Monstro: A História de Ed Gein
Charlie Hunnam em cartaz de Monstro: A História de Ed Gein

A terceira temporada da série Monstro, dedicada a contar a história de Ed Gein, mistura ficção com fatos nessa missão de retratar os passos sangrentos do serial killer mais famoso da história americana. Por isso, boa parte do público se confunde sobre algumas questões, desde se Adeline Watkins (Suzanna Son) é real até a quantidade de vítimas do assassino.

Ed Gein confessou ter assassinado duas mulheres: Bernice Worden, dona de uma loja de ferragens, e Mary Hogan, proprietária de um bar. Ambas foram mortas a tiros: Bernice, em 1954, e Mary, em 1957.

Embora a polícia desconfiasse de seu envolvimento em outros casos de desaparecimento ocorridos durante os anos 1950, um teste de polígrafo indicou que Ed não estava ligado a esses crimes adicionais.

Por esses dois assassinatos, ele se declarou inocente por insanidade. Diagnosticado com esquizofrenia, foi considerado incapaz de responder judicialmente e enviado a instituições psiquiátricas.

Assim sendo, vale um registro importante. A série Monstro: A História de Ed Gein sugere, no primeiro episódio, que o serial killer teria matado o próprio irmão, Henry Gein (Hudson Oz). Na verdade, essa hipótese nunca foi comprovada. 

Henry morreu em circunstâncias misteriosas, mas as autoridades concluíram que a causa foi uma falha cardíaca enquanto ajudava o irmão a controlar um incêndio em sua fazenda, provocado para eliminar a vegetação de um pântano.

Já em relação à mãe, Augusta (Laurie Metcalf), Gein mantinha uma relação de extrema dependência emocional. Ele não a matou, mas foi profundamente afetado por sua perda. Um ano após a morte de Henry, Augusta sofreu um derrame e, pouco tempo depois, sofreu um segundo, que lhe tirou a vida.

O pai de Ed, George Gein, morreu em 1940, vítima de insuficiência cardíaca, quatro anos antes da morte de Henry. Essas perdas sucessivas e a solidão que se seguiu moldaram o comportamento perturbado do homem que mais tarde inspiraria alguns dos personagens mais sombrios da cultura popular americana.

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