QUE BOS&@!

Roteirista de And Just Like That defende final escatológico: solteirice é uma m*

A cena do vaso sanitário entupido simboliza o que foi o revival
DIVULGAÇÃO/HBO MAX
Cynthia Nixon no final de And Just Like That
Cynthia Nixon no final de And Just Like That

O final desastroso, bizarro e escatológico de And Just Like That…, disponível na HBO Max desde quinta-feira (14), pode ser indefensável para muitos, menos para Michael Patrick King, showrunner que dirigiu e escreveu o último capítulo da série; ele também foi o roteirista do desfecho de Sex and the City, em 2004.

Ele não se arrepende da escolha que dividiu o público no episódio derradeiro de And Just Like That… A cena em que um vaso sanitário transborda, exibindo fezes de forma explícita na tela, gerou revolta entre fãs nas redes sociais, muitos deles dizendo sentir-se insultados.

Em entrevista à Variety, King justificou a opção por essa cena no fim da trama. “Não podemos nos levar tão a sério. Para cada momento de brilho, como a saia de tule rosa e brilhante de Carrie, existe o oposto: uma privada entupida”, comentou. 

“A vida de solteira tem muita m*, e os relacionamentos também têm muita m*. É comédia, drama, romance e conto de fadas, tudo junto. Acho que é uma resposta [irônica] ao próprio conto de fadas.”

Essa conclusão marcou a despedida de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), encerrando um ciclo iniciado em 1998, com Sex and the City. And Just Like That… terminou após três temporadas, mostrando a protagonista sozinha: sem Mr. Big (Chris Noth), morto ainda na primeira leva, e encarando mais uma ruptura com Aidan (John Corbett).

Leia no Diário de Séries – Final explicado de And Just Like That: constrangimento define

Para Michael Patrick King, essa decisão dialoga diretamente com críticas recebidas em 2004, quando o término de Sex and the City mostrou todas as personagens em relacionamentos estáveis. “Na época, o espírito anárquico da série era mostrar que, aos 34 anos, estar com alguém, mas não ser casada, ainda era visto como inaceitável”, explicou.

Duas décadas depois, Carrie abraça a solteirice, mas em paz. A cena final a mostra dançando em seu apartamento, celebrando a própria trajetória. Na visão do showrunner, esse momento traduz maturidade: “Ela passou por perdas, desilusões e novos amores, e agora reconhece que construiu uma vida extraordinária. Está bem consigo mesma. A mensagem é: mesmo sem um par, ela continua fabulosa. E isso serve para qualquer pessoa que se sinta incompleta por estar só”.

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