
A série The Walking Dead: Dead City perdeu a mão na segunda temporada, que estreia na quarta-feira (23) no Prime Video. A história até teve uma leva estreante promissora, mas perdeu o sentido de ser nos novos episódios, resultando assim em uma mudança estratégica nos bastidores para corrigir o rumo.
O ponto fraco da segunda temporada de Dead City é não se encontrar na dinâmica principal da trama, a relação dos arqui-inimigos Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan).
A coisa ficou tão ruim que a voz da razão é Hershel, filho de Maggie, que a todo instante questiona a atração um tanto quanto doentia que a mãe tem pelo anti-herói e algoz que matou Glenn, grande amor de Maggie e pai de Hershel.
Aquele charme da série, de ser ambientada em Nova York e explorar as possibilidades de ter zumbis em uma cidade grande, sumiu. Também por isso, Dead City vai ter outra liderança criativa na já confirmada terceira temporada.
Seth Hoffman, produtor e roteirista veterano com passagem por The Walking Dead, vai ser o showrunner da próxima leva de episódios, com a tarefa de recuperar Dead City, que ainda tem um fio de esperança de melhora. Pode ser a última cartada para evitar o cancelamento.
O quarto spin-off da franquia The Walking Dead está anos à frente do final da série mãe, com a narrativa se passando em 2029. •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br