
Chamada de “Grey’s Anatomy da Netflix”, a série Pulso ganhou data de estreia: 3 de abril. É a gigante do streaming investindo em um filão consagrado da TV americana: dramas médicos procedurais, aqueles com um caso introduzido, investigado e resolvido no mesmo episódio.
Atrações desse naipe tradicionalmente vêm da TV aberta, como Chicago Med e a própria Grey’s Anatomy. Concorrente da Netflix, o streaming Max se antecipou nessa corrida online com seu drama médico procedural, batizado de The Pitt, que tem feito bastante sucesso na plataforma da Warner.
Pulso acompanha um grupo de residentes da emergência de um Centro de Trauma em Miami (EUA), que enfrentam seus conflitos pessoais em meio a uma situação caótica: um furacão que se aproxima da cidade, com a tempestade se intensificando a cada instante.
“Queríamos que esses personagens fossem pessoas reais, que precisam passar pelos problemas que surgem entre colegas de trabalho, em um lugar onde há muita pressão. Muitos podem se identificar com isso”, diz a criadora, showrunner e produtora-executiva, Zoe Robyn (The Equalizer). “Relacionamentos se formam e se desfazem em Pulso”, complementa.
“Hoje em dia, seu grupo de trabalho pode ser, com exceção de sua família, a comunidade mais importante na qual você está inserido”, comenta o showrunner e produtor-executivo Carlton Cuse (Lost, Jack Ryan). “As questões que surgem, entre o que se passa dentro e fora do horário de trabalho, podem se tornar complicadas, as coisas podem se confundir. É isso que queremos explorar em Pulso.”
A trama de Pulso
Enquanto um furacão avança em direção ao Centro de Trauma Nível 1 mais movimentado de Miami, a residente Dr. Danny Simms (Willa Fitzgerald) recebe uma promoção inesperada após a suspensão do renomado residente-chefe, Dr. Xander Phillips (Colin Woodell).
Em meio ao agravamento da tempestade e aumento significativo dos casos de trauma, o hospital entra em quarentena, e Danny e Phillips precisam encontrar uma maneira de trabalhar juntos, mesmo quando os detalhes bombásticos de um romance complicado e ilícito entre eles começam a se espalhar.
O resto do time da emergência precisa processar as consequências da relação deles, enquanto equilibra os seus próprios desafios, tanto pessoais como profissionais, trabalhando sob a pressão do risco de vida ou morte. Porque, para este grupo de médicos, salvar seus pacientes é, muitas vezes, menos complicado do que viver suas próprias vidas. •

João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br