PROBLÈME AMÉRICAIN

Emmanuel Macron defende Emily em Paris: ‘Superpositiva para a França’

Presidente está no time que enxerga a comédia da Netflix com bons olhos
DIVULGAÇÃO/NETFLIX
Lily Collins com a Torre Eiffel ao fundo em Emily em Paris
Lily Collins com a Torre Eiffel ao fundo em Emily em Paris

Alvo de críticas negativas vindas de franceses de todas as estirpes, a série Emily em Paris recebeu o selo de aprovação de Emmanuel Macron, presidente da França. Se muitos tratam a comédia da Netflix como desprezível, por reforçar clichês estereotipados da população local, o governante enxerga a atração por outra perspectiva.

“[A série] é boa para a imagem da França”, afirmou Macron, em entrevista ao site Variety. “Emily em Paris é superpositiva para o país, em termos de atratividade. Pelo meu ponto de vista, é uma iniciativa ótima.”

Essa posição é relevante por contrastar com a visão de franceses irritados com a ingênua comédia romântica, sobre uma americana que vai trabalhar em Paris, numa agência de publicidade, e se vê forçada a aprender aspectos culturais da nação e conviver em sociedade, embora sequer aprendeu a falar o idioma nativo direito (e nisso já foram quatro temporadas…).

Para demonstrar a indignação contra a série, locais de gravação e outros pontos turísticos foram pichados com palavras de ordem, prevalecendo a mensagem “Emily não é bem-vinda”; a personagem é interpretada por Lily Collins.

Do lado oficial da política, não é só Macron que é entusiasta da Emily em Paris. A primeira-dama Brigitte Macron fez uma aparição breve, interpretando ela mesmo, na quarta temporada; na trama, a mulher de Macron é fã da marqueteira e a segue no Instagram. 

“Fiquei muito feliz com isso”, comentou Emmanuel Macron. “Ela ficou muito feliz por fazer essa participação especial. Foram apenas alguns minutos, mas acho que foi um momento muito bom para ela.”

O presidente ainda brincou com a situação no mínimo esquisita da série na (confirmada) quinta temporada. Emily não irá abandonar a França por completo nos próximos episódios, porém passará um tempo em Roma, capital da Itália, a trabalho. 

Ele quer que a americana continue andando pelas ruas da Cidade Luz, como faz desde 2020: “Emily em Paris em Roma não faz sentido”.

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