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Retratada em série da Max, rainha Máxima é bem avaliada nos Países Baixos?

Monarca esteve no Brasil recentemente
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Máxima Zorreguieta, rainha consorte da Holanda
Máxima Zorreguieta, rainha consorte da Holanda

A ótima série Máxima, disponível no streaming Max, conta como a plebeia argentina Máxima Zorreguieta se tornou rainha consorte dos Países Baixos. Nessa primeira temporada, o foco é mostrar os primeiros passos do relacionamento dela com o príncipe herdeiro, Willem-Alexander (Martijn Lakemeier), durante o final dos anos 1990.

E atualmente, como a rainha consorte Máxima é vista pelos neerlandeses? Com a coroa desde 2013, ela superou várias dificuldades até chegar a esse respeitado posto da monarquia dos Países Baixos. Muitas dessas adversidades são narradas na série, como a desconfiança da imprensa (pelo fato de o pai dela ter sido ministro durante a Ditadura Argentina) e de políticos (por ser católica, sendo que a tradição da realeza holandesa tem alicerce no protestantismo).

Esbanjando simpatia e carisma, Máxima Zorreguieta é amplamente bem-avaliada, tanto na região da Holanda quanto internacionalmente. Ela recebe elogios por sua elegância, carisma e capacidade de se conectar com o público. Claro que, por ser uma figura pública e de tamanho destaque, é alvo de críticas negativas aqui e ali, mas nada de impacto considerável.

Além disso, ela tem uma atuação ativa em causas sociais, especialmente no campo da inclusão financeira, sendo uma defensora global da ONU para o tema. Seu trabalho visa promover o acesso a serviços financeiros básicos para populações desfavorecidas, um esforço que lhe rende grande reconhecimento.

Inclusive, a rainha consorte visitou o Brasil, no ano passado, para apoiar e colaborar com líderes de setores público e privado no impulsionamento do progresso da inclusão financeira no país. Ela teve um encontro com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e ficou por dentro de como funciona o Pix, além de conhecer o Real Digital, meios que visam a inclusão financeira da população brasileira.

Leia no Diário de Séries: [Crítica] Máxima é uma série ótima e sem igual sobre a monarquia moderna

Como uma imigrante, Máxima tem um trabalho intenso nos Países Baixos sobre a integração de pessoas que vêm de outros países para morar lá. E possui um lugar no Conselho de Estado Holandês, o mais alto órgão consultivo e de administração da nação.

Na ONU, sua função é de assessora especial do secretário-geral das Nações Unidas para o Financiamento Inclusivo para Desenvolvimento. Nessa posição, a rainha busca aumentar a consciência sobre a importância dos sistemas financeiros para atingir as metas econômicas e de desenvolvimento, tais como a redução da pobreza, segurança alimentar e educação.

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