DIVULGAÇÃO/WGA
Roteiristas durante piquete em frente à Disney
A indústria de TV e cinema dos Estados Unidos perdeu 45 mil empregos desde maio, quando começou a greve dos roteiristas de Hollywood. O impacto brutal em um espaço tão curto de tempo também teve a contribuição da paralisação dos atores. Enquanto os roteiristas encerraram a greve em 27 de setembro, após 148 dias, os atores continuam de braços cruzados.
O departamento de estatísticas do trabalho do governo americano divulgou, nesta sexta-feira (6), os números atualizados do emprego nos EUA. Somente em setembro, a indústria de TV e cinema viu desaparecer 7 mil vagas, aumentando assim a fila dos desempregados em Hollywood e praças notórias do entretenimento norte-americano, como Atlanta e Nova York.
A dupla greve foi citada como fator determinante para a geração desses milhares de desempregados, número capaz de encher o estádio de beisebol dos Dodgers, um dos time de Los Angeles da MLB. Os dados consideram apenas os trabalhadores diretos (operários atrás das câmeras). Há impacto em setores indiretos, como lavanderias, restaurantes, hotéis…
Com o fim da greve dos roteiristas, aos poucos a indústria do entretenimento volta ao normal. Atrações que não utilizam atores, como talk shows, já retornaram.
Salas de roteiro de várias séries já foram abertas para preparar os episódios das respectivas novas temporadas. Isso para que as gravações comecem imediatamente assim que a greve dos atores acabar.
A torcida é que os empregos perdidos sejam recuperados o mais breve possível, revertendo esse quadro que afeta, sensivelmente, a economia americana como um todo.
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João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br