Eis mais uma série sobre o FBI, a polícia federal americana. Com bom elenco e trama fora do padrão, Agentes do FBI (Class of ’09) chegou para se diferenciar de outras atrações semelhantes. Na frente das câmeras estão rostos conhecidos do grande público, como Brian J. Smith (ex-Sense8), Brian Tyree Henry (Atlanta) e Kate Mara (House of Cards, A Teacher). Já lançada nos Estados Unidos, Agentes do FBI estreia no Brasil em 21 de junho, no Star+.
A criação é de Tom Rob Smith, que escreveu todos os episódios da minissérie American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace. Ele foi indicado ao Emmy na categoria melhor roteiro de minissérie (2018), enquanto a produção ganhou a estatueta de melhor minissérie.
Ter a narrativa dividida em três linhas do tempo ajuda o drama policial e ser mais empolgante, pois cada uma delas apresenta algo de curioso. Acontecem cenas no passado, presente e futuro.
No caso, o passado é em 2009 (daí vem o nome da série, que na tradução direta do inglês fica Classe de 09). Tem-se a turma de recrutas do FBI que entram na academia da força, em Quantico, Estado da Virgínia (EUA). Lá estão os principais personagens da história: Tayo Michaels (interpretado por Henry), Ashley Poet (Kate), Daniel Lennix (Smith) e Hour Nazari (Sepideh Moafi, ex-The Deuce).
O presente se passa em 2023, quando esses agentes estão em missões especiais fora do FBI, mas como integrantes da força, fazendo investigações à paisana, ou trabalhando dentro da instituição.
Já o futuro leva o telespectador para 2034. Aqui, são apresentadas algumas situações que a série aos poucos vai explicar como aconteceu. É revelado que o FBI, por exemplo, foi alvo de um ataque brutal, justamente em 2023. E Tayo, então um recruta azarão lá em 2009, agora é o atual diretor do FBI.
Agentes do FBI acerta também em como entrelaça essas linhas do tempo, com os episódios se conectando mesmo tratando de assuntos (aparentemente) diferentes. O drama policial construiu episódios que são de almanaque, exemplos de como a trama de uma série deve ser desenrolada a cada capítulo.
O público acompanha como a narrativa explora as imensas mudanças no trabalho à medida que o sistema de justiça criminal passa a ter contato com a inteligência artificial. É um exame sobre a natureza da justiça, da humanidade e das escolhas feitas por nós que, em última análise, definem nossas vidas e legado.
João da Paz é editor-chefe do site Diário de Séries. Jornalista pós-graduado e showrunner, trabalha na cobertura jornalística especializada em séries desde 2013. Clique aqui e leia todos os textos de João da Paz – email: contato@diariodeseries.com.br
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